Atividades de agroecologia podem ser implantadas em áreas de mananciais 08/03/2016 - 14:00
As áreas de conservação das barragens de abastecimento público Iraí, Piraquara II e Miringuava poderão receber atividades de agroecologia. A proposta foi apresentada nesta terça-feira (8) às instituições que formam o Grupo Gestor do Rio Iguaçu. As ações foram sugeridas por João Carlos Zandoná, presidente do Centro Paranaense de Referência em Agroecologia, vinculado à Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento.
As atividades devem ser desenvolvidas junto aos agricultores, moradores e escolas localizadas nestas regiões para promover a agroecologia e a preservação dos recursos hídricos. Entre as ações previstas estão cursos e dias de campo para agricultores, técnicos, professores e gestores públicos municipais; programas de eventos e visitas às propriedades rurais; organização dos produtores e da produção para o atendimento do mercado institucional e convencional de orgânicos.
O plano de ação da Secretaria da Agricultura tem como foco a Produção Hortícola em Base Agroecológica e com Alimentos Seguros.
NA PRÁTICA – Ainda neste mês de março, a Câmara Temática de Educação do Grupo Gestor do Rio Iguaçu deve promover ações do Programa de Educação Ambiental em Curitiba (Alto Iguaçu) e Cascavel (Baixo Iguaçu). Atividades já aconteceram no início do mês em União da Vitória para o Médio Iguaçu. O assunto foi discutido entre as autoridades que representam 18 dos 109 municípios das bacias hidrográficas do Rio Iguaçu.
O Grupo Gestor do Rio Iguaçu, coordenado por Mario Celso Cunha, foi criado pelo Decreto 1589/2015 e é composto por representantes das secretarias de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Planejamento e Coordenação Geral e Desenvolvimento Urbano. Também participam a Sanepar, Copel, Instituto das Águas do Paraná, Instituto Ambiental do Paraná, Casa Civil, Institutos Lactec, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e ParanáCidade (Secretaria do Desenvolvimento Urbano).
Outras instituições também se agregaram ao projeto, como a Associação dos Municípios do Paraná, Polícia Federal, Paraná Metrologia, Rotary Club, Ministério Público, Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e Prefeitura de Curitiba.
IGUAÇU – Com as nascentes localizadas na Serra do Mar, o Iguaçu recebe este nome na confluência dos rios Atuba e Iraí. O ponto exato está sob a ponte da BR-277, sentido praias, na divisa entre Curitiba e São José dos Pinhais. Com 1.300 quilômetros de extensão e bacia de 70 mil quilômetros quadrados, o Iguaçu atravessa o Estado e depois das Cataratas, em Foz do Iguaçu, desemboca no Rio Paraná, no marco das três fronteiras – Brasil, Argentina e Paraguai.
Dos 399 municípios paranaenses, 109 pertencem à Bacia do Iguaçu, dividida em Alto, Médio e Baixo Iguaçu. Nestas áreas estão 33% do território do Paraná, 42% da população (4,3 milhões habitantes) e alguns dos 10 municípios mais populosos, como Curitiba, Guarapuava, Cascavel e Foz do Iguaçu.
As atividades devem ser desenvolvidas junto aos agricultores, moradores e escolas localizadas nestas regiões para promover a agroecologia e a preservação dos recursos hídricos. Entre as ações previstas estão cursos e dias de campo para agricultores, técnicos, professores e gestores públicos municipais; programas de eventos e visitas às propriedades rurais; organização dos produtores e da produção para o atendimento do mercado institucional e convencional de orgânicos.
O plano de ação da Secretaria da Agricultura tem como foco a Produção Hortícola em Base Agroecológica e com Alimentos Seguros.
NA PRÁTICA – Ainda neste mês de março, a Câmara Temática de Educação do Grupo Gestor do Rio Iguaçu deve promover ações do Programa de Educação Ambiental em Curitiba (Alto Iguaçu) e Cascavel (Baixo Iguaçu). Atividades já aconteceram no início do mês em União da Vitória para o Médio Iguaçu. O assunto foi discutido entre as autoridades que representam 18 dos 109 municípios das bacias hidrográficas do Rio Iguaçu.
O Grupo Gestor do Rio Iguaçu, coordenado por Mario Celso Cunha, foi criado pelo Decreto 1589/2015 e é composto por representantes das secretarias de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Planejamento e Coordenação Geral e Desenvolvimento Urbano. Também participam a Sanepar, Copel, Instituto das Águas do Paraná, Instituto Ambiental do Paraná, Casa Civil, Institutos Lactec, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e ParanáCidade (Secretaria do Desenvolvimento Urbano).
Outras instituições também se agregaram ao projeto, como a Associação dos Municípios do Paraná, Polícia Federal, Paraná Metrologia, Rotary Club, Ministério Público, Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e Prefeitura de Curitiba.
IGUAÇU – Com as nascentes localizadas na Serra do Mar, o Iguaçu recebe este nome na confluência dos rios Atuba e Iraí. O ponto exato está sob a ponte da BR-277, sentido praias, na divisa entre Curitiba e São José dos Pinhais. Com 1.300 quilômetros de extensão e bacia de 70 mil quilômetros quadrados, o Iguaçu atravessa o Estado e depois das Cataratas, em Foz do Iguaçu, desemboca no Rio Paraná, no marco das três fronteiras – Brasil, Argentina e Paraguai.
Dos 399 municípios paranaenses, 109 pertencem à Bacia do Iguaçu, dividida em Alto, Médio e Baixo Iguaçu. Nestas áreas estão 33% do território do Paraná, 42% da população (4,3 milhões habitantes) e alguns dos 10 municípios mais populosos, como Curitiba, Guarapuava, Cascavel e Foz do Iguaçu.