Regularização Fundiária
O Projeto de Regularização Fundiária, realizado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), por meio do Instituto Água e Terra (IAT), em parceria com prefeituras locais, busca regularizar propriedades de pequenos agricultores que ocupam terras particulares ou terras devolutas (pertencentes ao Estado).
O registro do imóvel prova que o cidadão é dono da área. Se não tiver registro, não consegue financiamentos para desenvolver a agricultura, além de dificultar o acesso a políticas públicas e aos recursos dos programas de Governo, especialmente o acesso ao crédito.
Problemas de regularização fundiária levam à exclusão social, instabilidade e insegurança para os agricultores que vivem da agricultura familiar ou de subsistência.
662 títulos de Regularização Fundiária foram entregues desde 2019.
Como funciona:
Primeiro, são identificadas, com apoio da prefeitura local, as áreas que não têm registro. Em seguida, os técnicos vão a campo e fazem o cadastro desses beneficiários, para então, realizar o trabalho de georreferenciamento (medição da área).
O trabalho de georreferenciamento - que consiste no mapa e memorial descritivo do imóvel -, é realizado por técnicos da diretoria de Gestão Territorial do IAT, nos moldes exigidos pela legislação federal. Esse trabalho é a primeira fase do processo de regularização fundiária.
O documento de georreferenciamento é o mais caro para o cidadão regularizar seu imóvel, por isso é tão importante o suporte do Estado.
No caso de terras particulares, a documentação do imóvel e do proprietário são encaminhadas para a Defensoria Pública do Estado para o ajuizamento da ação de usucapião (posse do imóvel).
E referente às terras devolutas, o trâmite ocorre internamente no IAT, por meio de ação discriminatória para transferência do imóvel para o possuidor do local.