Coleta de óleo de cozinha
Um projeto que envolve a população, governo e iniciativa privada tem tirado milhares de litros de óleo de cozinha do meio ambiente, gerando renda e contribuindo para os trabalhos do Hospital Erasto Gaertner, principal centro de diagnóstico e tratamento de câncer do Paraná.
O circuito começa no ponto de coleta instalado na frente da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) e depois o material é entregue à reciclagem.
A partir do óleo são fabricados detergentes, água sanitária, sabão em pasta e em pedra. 10% desses produtos de limpeza são doados ao Erasto Gaertner.
Este é mais um exemplo de que um suposto problema ambiental pode virar uma oportunidade. Se antes tínhamos óleo contaminando rios, hoje pode salvar vidas, gerando emprego e renda. Nosso desafio é demonstrar que a questão ambiental atualmente, além de ser urgente, é também um grande palco para a conscientização social, no que diz respeito a reutilização desses resíduos.
Poluição:
Um litro de óleo de cozinha pode contaminar até 20 mil litros de água. Isso porque os óleos, seja de origem vegetal ou animal, são insolúveis em contato com a água. Quando descartado no ralo da pia ou do banheiro, o óleo vai para o esgoto, pode entupir as tubulações e poluir os rios e mananciais de abastecimento público. Se lançado diretamente no solo, também causa problemas, pois acumula nos bueiros ou nas margens dos rios, impermeabilizando o solo e agravando a situação das enchentes.
Descarte correto:
Para que o óleo tenha um destino correto, basta seguir esses passos:
- Espere o óleo usado esfriar;
- Deposite o material em uma embalagem PET, com o auxílio de um funil;
- Após esse procedimento, é só depositar a garrafa em um dos postos de coleta disponíveis.
Onde descartar?
1) Ponto de coleta Sedest: Rua Desembargador Motta, 3384 - Mercês;
2) Destinar as garrafas à Coleta Seletiva (Lixo que não é Lixo);
3) Armazéns da Família que participam do programa de coleta de óleo de cozinha;
4) Lojas Condor.