Colégio Estadual do Paraná tem Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 22/04/2014 - 14:17
O Colégio Estadual do Paraná gera 3,9 toneladas de resíduos sólidos por mês. Para separar e armazenar de forma adequada todo esse volume, a instituição vai adotar nos próximos meses um novo roteiro de coleta e aumentar em mais de 50% o número de lixeiras, além de colocar em prática ações de conscientização da comunidade escolar para garantir a separação do lixo e diminuir os desperdícios.
Essas metas são resultado do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) elaborado pelo programa de residência técnica em obras públicas da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e apresentado à comunidade escolar a semana pedagógica, fevereiro de 2014.
"O documento é uma ferramenta de planejamento para ordenar as ações e executar as etapas que norteiam a questão dos resíduos sólidos, com o objetivo de minimizar os impactos à saúde e ao meio ambiente, pois orienta sobre a separação adequada, acondicionamento, coleta, tratamento e disposição final", explica o secretário do Meio Ambiente, Antônio Caetano de Paula Junior.
COLABORAÇÃO - O PGRS do Colégio Estadual do Paraná foi um dos 13 projetos desenvolvidos pelo programa de residência técnica em obras públicas da Secretaria do Meio Ambiente em 2013. "O trabalho cumpre com os objetivos do programa de residência técnica e contribui de forma efetiva para com as necessidades da sociedade”, disse Vinício Bruni, coordenador do programa de residência técnica na Sema. “Esta colaboração técnica pode ser expandida para outros setores do Estado", afirma.
O programa selecionou 200 engenheiros e arquitetos recém-formados para atuar em órgãos estaduais. Cada aluno recebe bolsa de R$ 1.900 e, na conclusão do curso, o certificado de especialização em Gestão de Projetos e Acompanhamento de Obras Públicas e o certificado de Acervo Técnico do Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Crea-PR) e de Arquitetura do Paraná (CAU-PR).
RECOMENDAÇÃO – O Colégio Estadual do Paraná tem cinco mil alunos, 375 professores e 450 funcionários. O documento elaborado pelo programa de residência técnica em obras públicas da Secretaria do Meio Ambiente, recomenda aumentar o número de lixeiras do colégio de 219 para 417, adotar etiquetas de identificação nas lixeiras, reformar o espaço para armazenamento dos resíduos, melhorar a infraestrutura de coleta e o transporte dos resíduos e adquirir equipamentos de processamento.
O Plano também sugere procedimentos especiais para a coleta e destinação final de lâmpadas, resíduos da enfermaria do colégio e das obras que serão executadas.
As residentes responsáveis pelo trabalho desenvolvido no Colégio Estadual do Paraná são a engenheira ambiental Manuela Barbosa e a arquiteta Tatiana Silva. "Foram três meses de levantamento para adequar a realidade do colégio à Política Nacional de Resíduos Sólidos. O Plano pode servir de exemplo para outras escolas de grande porte tanto no Estado, quando fora dele", diz Manuela.
"A comunidade escolar do Colégio Estadual do Paraná é muito engajada. Acredito que até a metade do segundo semestre a instituição esteja adequada às propostas que apresentamos e a expectativa é que este trabalho seja revisado anualmente", afirma Tatiana.
CEP SUSTENTÁVEL – A diretora do Colégio Estadual do Paraná, Laureci Schmitz Rauth, disse que a escola já se mobiliza para por em prática as ações recomendadas pelo documento. Segundo a diretora, o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos integra o Programa CEP Sustentável, elaborado pelo Colégio Estadual do Paraná em 2012, com o objetivo de prever ações nas áreas de energia, saneamento, resíduos sólidos, patrimônio cultural, restauração dos edifícios, recuperação do espaço olímpico, implantação da merenda orgânica, entre outros.
Com o CEP Sustentável, o colégio implantou as diretrizes da Lei de Educação Ambiental dois anos antes da sua aprovação - o decreto que regulamenta a lei foi assinado pelo governador Beto Richa no último mês de janeiro.
Conforme as recomendações da nova legislação, todas as escolas do Paraná, da rede pública e particular de ensino, devem ser sustentáveis em seu espaço físico, gestão democrática e organização curricular.
Essas metas são resultado do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) elaborado pelo programa de residência técnica em obras públicas da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e apresentado à comunidade escolar a semana pedagógica, fevereiro de 2014.
"O documento é uma ferramenta de planejamento para ordenar as ações e executar as etapas que norteiam a questão dos resíduos sólidos, com o objetivo de minimizar os impactos à saúde e ao meio ambiente, pois orienta sobre a separação adequada, acondicionamento, coleta, tratamento e disposição final", explica o secretário do Meio Ambiente, Antônio Caetano de Paula Junior.
COLABORAÇÃO - O PGRS do Colégio Estadual do Paraná foi um dos 13 projetos desenvolvidos pelo programa de residência técnica em obras públicas da Secretaria do Meio Ambiente em 2013. "O trabalho cumpre com os objetivos do programa de residência técnica e contribui de forma efetiva para com as necessidades da sociedade”, disse Vinício Bruni, coordenador do programa de residência técnica na Sema. “Esta colaboração técnica pode ser expandida para outros setores do Estado", afirma.
O programa selecionou 200 engenheiros e arquitetos recém-formados para atuar em órgãos estaduais. Cada aluno recebe bolsa de R$ 1.900 e, na conclusão do curso, o certificado de especialização em Gestão de Projetos e Acompanhamento de Obras Públicas e o certificado de Acervo Técnico do Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Crea-PR) e de Arquitetura do Paraná (CAU-PR).
RECOMENDAÇÃO – O Colégio Estadual do Paraná tem cinco mil alunos, 375 professores e 450 funcionários. O documento elaborado pelo programa de residência técnica em obras públicas da Secretaria do Meio Ambiente, recomenda aumentar o número de lixeiras do colégio de 219 para 417, adotar etiquetas de identificação nas lixeiras, reformar o espaço para armazenamento dos resíduos, melhorar a infraestrutura de coleta e o transporte dos resíduos e adquirir equipamentos de processamento.
O Plano também sugere procedimentos especiais para a coleta e destinação final de lâmpadas, resíduos da enfermaria do colégio e das obras que serão executadas.
As residentes responsáveis pelo trabalho desenvolvido no Colégio Estadual do Paraná são a engenheira ambiental Manuela Barbosa e a arquiteta Tatiana Silva. "Foram três meses de levantamento para adequar a realidade do colégio à Política Nacional de Resíduos Sólidos. O Plano pode servir de exemplo para outras escolas de grande porte tanto no Estado, quando fora dele", diz Manuela.
"A comunidade escolar do Colégio Estadual do Paraná é muito engajada. Acredito que até a metade do segundo semestre a instituição esteja adequada às propostas que apresentamos e a expectativa é que este trabalho seja revisado anualmente", afirma Tatiana.
CEP SUSTENTÁVEL – A diretora do Colégio Estadual do Paraná, Laureci Schmitz Rauth, disse que a escola já se mobiliza para por em prática as ações recomendadas pelo documento. Segundo a diretora, o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos integra o Programa CEP Sustentável, elaborado pelo Colégio Estadual do Paraná em 2012, com o objetivo de prever ações nas áreas de energia, saneamento, resíduos sólidos, patrimônio cultural, restauração dos edifícios, recuperação do espaço olímpico, implantação da merenda orgânica, entre outros.
Com o CEP Sustentável, o colégio implantou as diretrizes da Lei de Educação Ambiental dois anos antes da sua aprovação - o decreto que regulamenta a lei foi assinado pelo governador Beto Richa no último mês de janeiro.
Conforme as recomendações da nova legislação, todas as escolas do Paraná, da rede pública e particular de ensino, devem ser sustentáveis em seu espaço físico, gestão democrática e organização curricular.