---

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP), divulgou nesta sexta-feira (11) o 13º boletim de balneabilidade desta temporada que apresentou alterações em apenas dois pontos monitorados no Litoral, se comparado com a semana anterior. A qualidade da água na Costa Oeste e região Norte do Estado continua sem alterações, com os 17 locais monitorados em condições próprias para o banho.



No Litoral, passaram de próprios (bandeira azul) para próprios com restrições (bandeira amarela), os pontos localizados em Pontal do Paraná, balneário Shangri-lá, Rua Nepturnas; Guaratuba, na Barra do Saí, Rua Guairacá.



Os demais pontos monitorados permanecem nas mesmas condições da semana anterior.



“Os locais sinalizados com as bandeiras amarelas só são contaminados por chuvas realmente intensas e que consigam aumentar a vazão dos rios e canais, levando os resíduos para o mar. As alterações têm ocorrido nos locais onde o número de coliformes fecais muda conforme o carregamento da água das chuvas para o mar”, explica presidente do Instituto Ambiental do Paraná, Tarcísio Mossato.



Apesar destas variações, dos 49 locais monitorados, 42 encontram-se próprios para banho e apenas sete pontos continuam sendo sinalizados como impróprios (bandeira vermelha) para o banho de mar - números idênticos aos da semana anterior.

Ao todo, 26 pontos serão sinalizados com bandeiras azuis e 16 pontos serão sinalizados com bandeiras amarelas. Estes, em condições climáticas normais, são adequados para banho, mas durante e após chuvas intensas devem ser evitados.


COSTA OESTE E REGIÃO NORTE – Na costa Oeste todos os 16 locais monitorados nas praias artificiais do Lago de Itaipu continuam próprios para banho. Na região Norte no Lago da Barragem do Capivara o ponto monitorado, segue próprio com “bandeira azul”.
ALERTA - Os locais avaliados são escolhidos de acordo com a concentração de banhistas e frequência que são utilizados para recreação. O IAP alerta que tomar banho em água contaminada pode causar doenças de pele, gastrenterite e infecções nos olhos, ouvidos e garganta. Doenças mais graves também podem ser transmitidas pela água, como hepatite A, cólera e febre tifóide. O monitoramento da balneabilidade é realizado pela Diretoria de Estudos e Padrões Ambientais (Depam) desde a temporada 1989/1990.