Sistema on-line ajudará indústrias no controle e redução da poluição 13/08/2013 - 15:10
O Dia Mundial do Controle da Poluição Industrial é comemorado nesta quarta-feira (14). Para conscientizar e auxiliar as indústrias na redução da emissão de poluentes, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná está desenvolvendo o Registro Público Estadual de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).
A ação consiste na criação de uma plataforma on-line – em fase de elaboração pela Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) - em que as empresas poderão quantificar e divulgar o quanto emitem de Gases do Efeito Estufa na atmosfera. A plataforma está sendo criada com base no Programa GHG Protocol, ferramenta utilizada mundialmente por empresas e governos para quantificar e gerenciar as emissões dos gases.
A criação e a manutenção do Registro está prevista na Política Estadual de Mudanças Climáticas (Lei 17.133/2012). Hoje, apenas três estados brasileiros possuem uma ferramenta como esta - Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
INCENTIVOS - O diferencial, de acordo com o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, é que o Paraná será o primeiro estado do país a criar ferramentas de incentivo para que as empresas façam o Registro de forma voluntária.
"O objetivo é acompanhar os resultados e as medidas para redução dos gases de efeito estufa em diversos processos industriais. As empresas e indústrias que participarem de forma voluntária serão beneficiadas", explicou o secretário Cheida.
Entre os incentivos previstos está um selo de reconhecimento público, que será oferecido às empresas, tanto para a participação no Registro quanto para a comprovação da redução ou compensação de emissões. Também poderão ser definidos incentivos fiscais e financeiros para a adesão ao Registro Público de Emissões, especialmente para entidades privadas que, comprovada e voluntariamente, atenuarem suas emissões de gases do efeito estufa.
O coordenador de Mudanças Climáticas da Secretaria do Meio Ambiente, Carlos Garcez, diz ainda que as empresas que participarem do registro terão o prazo de Licença de Operação prorrogada por um ano, desde que sejam respeitadas todas as exigências e condicionantes ambientais pertinentes. "A partir do segundo ano de programa poderemos analisar se as empresas estão realmente se comprometendo com a iniciativa”, esclarece.
NA PRÁTICA - A Secretaria do Meio Ambiente será a responsável por manter o Registro Estadual de GEE, que deverá ser atualizado anualmente e estará disponível no site da Secretaria. As indústrias que aderirem ao programa responderão a um Questionário Declaratório de Emissões de GEE, documento que deverá ser preenchido com as informações referentes à empresa, suas emissões de gases, ações para redução e compensação do volume de Gases do Efeito Estufa que emitem na atmosfera.
Já o levantamento das emissões, para fins de quantificação e contabilização, estarão disponíveis em um Inventário de Emissões de GEE.
Reginaldo de Souza, assessor técnico da Secretaria do Meio Ambiente, conta que a secretaria já firmou uma parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) com o objetivo de realizar workshops e outras ações visando potencializar a adesão do setor industrial ao programa. "Os benefícios para o meio ambiente serão muitos, entre eles a redução de emissão dos gases poluentes, menor impacto nas mudanças climáticas globais, melhoria da qualidade do ar e melhora da saúde da população”, avalia Souza.
O Registro Público Estadual de Emissões de Gases de Efeito Estufa está em fase de finalização pela Celepar e deverá estar disponível para as empresas até o final deste ano.
EXEMPLOS - Algumas indústrias paranaenses já divulgam seus inventários de emissões de GEE voluntariamente por meio do site GHG Protocol, a exemplo da Companhia Paranaense de Energia (Copel) e Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar).
A Copel participa desde 2008 e é um dos 27 membros fundadores do programa. Segundo Jonel Iurk, diretor de Meio Ambiente e Cidadania Empresarial da Copel, a elaboração anual dos inventários possibilita um monitoramento sistemático das fontes emissoras e permite à Companhia analisar tanto seu desempenho quanto identificar melhorias em seus processos.
Para formalizar seu posicionamento com relação ao tema, foi assinado em 2011 o "Agenda Copel de Mudanças Climáticas", documento que propõe compromissos a serem assumidos pela empresa para os próximos anos, permitindo o cumprimento de sua política de sustentabilidade.
A Sanepar, que participa do GHG Protocol desde 2010, é a única empresa de saneamento do país a participar do programa. Desde 2008, a Companhia inventaria as suas emissões internamente.
Para Pedro Luis Prado Franco, gerente de Assessoria de Planejamento e Desenvolvimento Ambiental da Sanepar, o Registro das Emissões é uma ótima ferramenta para estimular a cultura corporativa para a elaboração e publicação de inventários de emissões de gases GEE.
"Além da troca de informações sobre metodologias de cálculo e conhecimento sobre os processos internos de geração de GEE, a ferramenta dá transparência aos processos ambientais", avalia Franco.
Segundo ele, a participação no programa possibilita traçar metas para a diminuição das emissões e ações de neutralização de carbono para as emissões inventariadas no período.
SERVIÇO - Para saber quais requisitos a sua empresa deve apresentar para atender ao programa junto à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, clique aqui.
A ação consiste na criação de uma plataforma on-line – em fase de elaboração pela Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) - em que as empresas poderão quantificar e divulgar o quanto emitem de Gases do Efeito Estufa na atmosfera. A plataforma está sendo criada com base no Programa GHG Protocol, ferramenta utilizada mundialmente por empresas e governos para quantificar e gerenciar as emissões dos gases.
A criação e a manutenção do Registro está prevista na Política Estadual de Mudanças Climáticas (Lei 17.133/2012). Hoje, apenas três estados brasileiros possuem uma ferramenta como esta - Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
INCENTIVOS - O diferencial, de acordo com o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, é que o Paraná será o primeiro estado do país a criar ferramentas de incentivo para que as empresas façam o Registro de forma voluntária.
"O objetivo é acompanhar os resultados e as medidas para redução dos gases de efeito estufa em diversos processos industriais. As empresas e indústrias que participarem de forma voluntária serão beneficiadas", explicou o secretário Cheida.
Entre os incentivos previstos está um selo de reconhecimento público, que será oferecido às empresas, tanto para a participação no Registro quanto para a comprovação da redução ou compensação de emissões. Também poderão ser definidos incentivos fiscais e financeiros para a adesão ao Registro Público de Emissões, especialmente para entidades privadas que, comprovada e voluntariamente, atenuarem suas emissões de gases do efeito estufa.
O coordenador de Mudanças Climáticas da Secretaria do Meio Ambiente, Carlos Garcez, diz ainda que as empresas que participarem do registro terão o prazo de Licença de Operação prorrogada por um ano, desde que sejam respeitadas todas as exigências e condicionantes ambientais pertinentes. "A partir do segundo ano de programa poderemos analisar se as empresas estão realmente se comprometendo com a iniciativa”, esclarece.
NA PRÁTICA - A Secretaria do Meio Ambiente será a responsável por manter o Registro Estadual de GEE, que deverá ser atualizado anualmente e estará disponível no site da Secretaria. As indústrias que aderirem ao programa responderão a um Questionário Declaratório de Emissões de GEE, documento que deverá ser preenchido com as informações referentes à empresa, suas emissões de gases, ações para redução e compensação do volume de Gases do Efeito Estufa que emitem na atmosfera.
Já o levantamento das emissões, para fins de quantificação e contabilização, estarão disponíveis em um Inventário de Emissões de GEE.
Reginaldo de Souza, assessor técnico da Secretaria do Meio Ambiente, conta que a secretaria já firmou uma parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) com o objetivo de realizar workshops e outras ações visando potencializar a adesão do setor industrial ao programa. "Os benefícios para o meio ambiente serão muitos, entre eles a redução de emissão dos gases poluentes, menor impacto nas mudanças climáticas globais, melhoria da qualidade do ar e melhora da saúde da população”, avalia Souza.
O Registro Público Estadual de Emissões de Gases de Efeito Estufa está em fase de finalização pela Celepar e deverá estar disponível para as empresas até o final deste ano.
EXEMPLOS - Algumas indústrias paranaenses já divulgam seus inventários de emissões de GEE voluntariamente por meio do site GHG Protocol, a exemplo da Companhia Paranaense de Energia (Copel) e Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar).
A Copel participa desde 2008 e é um dos 27 membros fundadores do programa. Segundo Jonel Iurk, diretor de Meio Ambiente e Cidadania Empresarial da Copel, a elaboração anual dos inventários possibilita um monitoramento sistemático das fontes emissoras e permite à Companhia analisar tanto seu desempenho quanto identificar melhorias em seus processos.
Para formalizar seu posicionamento com relação ao tema, foi assinado em 2011 o "Agenda Copel de Mudanças Climáticas", documento que propõe compromissos a serem assumidos pela empresa para os próximos anos, permitindo o cumprimento de sua política de sustentabilidade.
A Sanepar, que participa do GHG Protocol desde 2010, é a única empresa de saneamento do país a participar do programa. Desde 2008, a Companhia inventaria as suas emissões internamente.
Para Pedro Luis Prado Franco, gerente de Assessoria de Planejamento e Desenvolvimento Ambiental da Sanepar, o Registro das Emissões é uma ótima ferramenta para estimular a cultura corporativa para a elaboração e publicação de inventários de emissões de gases GEE.
"Além da troca de informações sobre metodologias de cálculo e conhecimento sobre os processos internos de geração de GEE, a ferramenta dá transparência aos processos ambientais", avalia Franco.
Segundo ele, a participação no programa possibilita traçar metas para a diminuição das emissões e ações de neutralização de carbono para as emissões inventariadas no período.
SERVIÇO - Para saber quais requisitos a sua empresa deve apresentar para atender ao programa junto à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, clique aqui.