Jardim Botânico de Londrina (JBL)

Horário de Atendimento:
Terça-feira a domingo e feriados, das 8h às 18h.

Entrada gratuita.

Responsável pela Unidade:
Patrícia Moreira Marques

Contatos:
Telefone: (43) 3324-5100


Localização:
Avenida dos Expedicionários, 1999, conjunto Vivendas do Arvoredo - Londrina, PR, CEP 86.047-575

 

O Jardim Botânico de Londrina (JBL), criado a partir do Decreto nº 6.184, de 08 de março de 2006, é uma unidade administrada pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), que busca a promoção da pesquisa, da conservação e da preservação da educação ambiental, visando contribuir para a manutenção da biodiversidade, além do lazer compatível com a finalidade de difundir o valor multicultural das plantas e sua utilização sustentável.

Para fins de licenciamento ambiental, foi concedido à sua área o título de utilidade pública, através do Decreto nº 45, de 31 de janeiro de 2007.

A área que atualmente forma o espaço do JBL foi originada da junção de 70 hectares cedidos pelo Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR), somados à 20 hectares, adquiridos pela Sedest, da Associação Brasileira de Educação e Cultura (ABEC) e pela doação de terras circunvizinhas pelas famílias Brito, Carbalal, Sat’ana, Fecchio, Candoti e Kantor.

 

Em sua área total de 97 hectares, encontram-se ambientes jardinados que abrigam plantas nativas e exóticas de importância ecológica relevante para a restauração ou reabilitação de ecossistemas. O local abriga também uma área de 57 hectares ocupados por um fragmento de vegetação nativa, cujos pontos de degradação, inicialmente existentes, tem sido progressivamente recuperados por meio do plantio e cultivo de arbóreas nativas, além dos trabalhos contínuos de manejo de espécies exóticas invasoras. Vale destacar que esse fragmento compõe parte da mata ciliar que protege o ribeirão Cafezal -  um corpo hídrico de significativa importância local - sendo afluente da Bacia do Rio Tibagi.

Em 2014, as diretrizes para as práticas de Educação Ambiental do JBL foram organizadas pela equipe técnica local, por meio da elaboração do Plano de Educação Ambiental (PEA). O PEA tem norteado as atividades da Educação Ambiental praticadas nesse espaço, tanto aquelas promovidas em grupos monitorados, quanto às destinadas aos visitantes em geral.

Por meio da Resolução SEMA nº 14, de 25 de maio de 2014, o JBL recebe atividades de trabalho voluntário. Atualmente, esse programa disponibiliza certificação emitida pela Sedest para validação das atividades desenvolvidas pelos voluntários e o processo de inserção no programa é coordenado pela equipe local.

 

ARBORETO “NATIVAS  DO PARANÁ”:

Arboredo JBL

 

Trata-se de uma coleção  de espécies Arbóreas de diferentes famílias botânicas representantes das diversas regiões fitogeográficas do Estado do Paraná. O Arboreto “Nativas do Paraná“ foi idealizado e implantado em 2009, pelo Engenheiro Florestal Mário Virmond Torres, por meio de uma parceria entre a Sedest e o Jardim Botânico de Faxinal do Céu (COPEL/ Pinhão - PR). Graças a essa coleção, o JBL pode apresentar aos seus visitantes espécies como a peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron), pau-marfim (Balfourodendron riedelianum) e cedro-rosa (Cedrela fissilis), em um espaço temático onde a dinâmica das cores e formas ao longo do ano nos propiciam um ótimo cenário para descanso e contemplação.

 

JARDIM DAS BARRIGUDAS:

Barrigudas JBL

 

A grande estrela abrigada nesse espaço - o baobá ou inbondeiro (Adansonia digitata) - é uma árvore que tem seu berço de origem no continente africano, mais precisamente na ilha de Madagascar. Essa planta está associada, em sua cultura de origem, ao conceito de longevidade e seu ciclo de vida pode durar mais de mil anos! Além dessa espécie, o Jardim das Barrigudas acolhe outras espécies botânicas nativas como a paineira (Ceiba speciosa), o cebolão (Phytolacca dioica), o jaracatiá (Jacaratia spinosa), e o cacau-falso (Pachira aquática), sendo que o formato volumoso do caules é uma característica comum entre essas plantas.

 

JARDIM DAS CONÍFERAS:

Coniferas JBL

 

Nesse espaço ocorre a presença de plantas pertencentes ao grupo das Gimnospermas, cuja origem resulta da junção das palavras gregas: semente (Sperma) e nua (Gymnos). O aspecto que se assemelha ao de um cone pode ser observado nessa categoria e permite a exploração do conceito de multidisciplinaridade e interdisciplinaridade entre as diversas formas de conhecimento e, nesse caso a forma cônica nos remete a geometria que, nesse caso está associado ao conceito de morfologia vegetal das plantas. Espécies tais como o pinheiro-do-paraná (Araucária angustifólia) que é considerada a árvore símbolo do nosso Estado, a sequoia-californiana (Sequóia semprevirens) e o ginkgo (Ginkgo biloba) encontram-se no Jardim das Coníferas.    

 

JARDIM DESÉRTICO:

Desertico JBL

 

Os aspectos climáticos da região de Londrina favorecem, com alguns cuidados, o cultivo desprotegido de espécies botânicas comuns em clima desértico. Essas plantas, por serem detentoras de considerável capacidade de armazenarem água em seu interior, podem resistir a condições variadas de stress hídrico. O Jardim Desértico abriga plantas desse grupo, pertencentes à famílias botânicas como a das Cactaceas, cujo gênero Cereus é um autêntico representante do semi-árido nordestino. Outras famílias botânicas como: Asparagaceae, Bromeliáceae, Euphorbiaceae, Dicksoniaceae e Xanthorroeaceae, também são representadas nesse ambiente temático.

 

JARDIM DA VOVÓ:

VOVO JBL

 

O Jardim da Vovó reúne plantas de diferentes hábitos de crescimento e famílias botânicas. No entanto, a origem de sua essência remete fundamentalmente àquelas plantas que são cultivadas em jardins domésticos, cujo prazer de apreciá-las é repassado ao longo das gerações.

 

É permitido: 

  • Caminhar nas pistas e trilhas;
  • Caminhar e sentar sobre o gramado;
  • Realizar ensaios fotográficos domésticos sem finalidade publicitária;
  • Consumir água dos bebedouros;
  • Uso de cão guia para deficientes visuais.

Não é permitido:

  • Fumar;
  • Consumir bebidas alcoólicas;
  • Fazer churrasco;
  • Fazer fogueira;
  • Utilização de skates, patins, patinetes e similares;
  • Empinar pipas;
  • Jogar bola;
  • Escorregar na grama;
  • Subir nas árvores;
  • Uso de trajes de banho;
  • Entrar  e pescar nos lagos;
  • Pendurar ou amarrar qualquer tipo de objeto nas árvores ou plantas;
  • Pisar nos canteiros;
  • Remover plantas ou suas partes;
  • Danificar ou remover placas ou outros objetos;
  • Usar aparelhos ou instrumentos sonoros em alta intensidade.