Paraná discute mudanças climáticas em Seminário realizado pelo Ministério do Meio Ambiente 11/10/2016 - 15:09
Um estudo inédito no Paraná, coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) avaliou a vulnerabilidade dos 399 municípios do estado às mudanças climáticas. Para apresentar os dados referentes à pesquisa, foi realizado nesta 3ª feira (11), em Curitiba, o Seminário Indicadores de Vulnerabilidade à Mudança do Clima, organizado pelo Minstério do Meio Ambiente.
O secretário estadual do Meio Ambiente, Antonio Carlos Bonetti, participou do evento e falou sobre as ações desenvolvidas pelo Governo estadual para a mitigação e adaptação às mudanças climáticas. “Não podemos ter compromissos com erros do passado. Nossa tarefa é hoje tentar recuperar o tempo perdido, com ações que protejam o que ainda nos resta e recupere o que é possível e necessário. O nosso desafio: menos emissões, mais florestas e mais proteção às fontes de abastecimento de água”, explica Bonetti que enfatizou as estratégias para enfrentar as mudanças climáticas: “primeiro a mitigação, que trata de reduzir as emissões e remover o CO2 já lançado e a segunda é a adaptação, na qual precisamos nos preparar para enfrentar os impactos de eventos extremos: inundações, frio e calor intensos, escassez de água e falta de energia”.
O estudo feito sobre os municípios paranaenses mostra que as populações que vivem no norte do estado, possivelmente terão que lidar com o aumento da temperatura, que poderá subir até 5°C nos próximos 25 anos. O norte do Paraná também poderá ser a região mais impactada pela diminuição no volume de chuvas. Os destaques são os municípios de Alvorada do Sul com uma redução de 17% e Porecatu com uma queda de 18% para os períodos de estiagem. A situação é diferente nas regiões sul e sudeste do estado, onde poderá ocorrer um aumento na precipitação. Por exemplo, a cidade de General Carneiro poderá ter 20% de acréscimo na pluviosidade e Palmas poderá ter 18%.
A proposta do projeto é avaliar os riscos gerados pelo aquecimento global às populações nas cinco regiões do país e criar um software para mensurar a vulnerabilidade humana às mudanças do clima, conforme cada município. Estavam presentes ao evento, representantes do Ministério do Meio Ambiente e da Defesa Civil do Paraná; técnicos da Fiocruz; pesquisadores e ONGs.
O secretário estadual do Meio Ambiente, Antonio Carlos Bonetti, participou do evento e falou sobre as ações desenvolvidas pelo Governo estadual para a mitigação e adaptação às mudanças climáticas. “Não podemos ter compromissos com erros do passado. Nossa tarefa é hoje tentar recuperar o tempo perdido, com ações que protejam o que ainda nos resta e recupere o que é possível e necessário. O nosso desafio: menos emissões, mais florestas e mais proteção às fontes de abastecimento de água”, explica Bonetti que enfatizou as estratégias para enfrentar as mudanças climáticas: “primeiro a mitigação, que trata de reduzir as emissões e remover o CO2 já lançado e a segunda é a adaptação, na qual precisamos nos preparar para enfrentar os impactos de eventos extremos: inundações, frio e calor intensos, escassez de água e falta de energia”.
O estudo feito sobre os municípios paranaenses mostra que as populações que vivem no norte do estado, possivelmente terão que lidar com o aumento da temperatura, que poderá subir até 5°C nos próximos 25 anos. O norte do Paraná também poderá ser a região mais impactada pela diminuição no volume de chuvas. Os destaques são os municípios de Alvorada do Sul com uma redução de 17% e Porecatu com uma queda de 18% para os períodos de estiagem. A situação é diferente nas regiões sul e sudeste do estado, onde poderá ocorrer um aumento na precipitação. Por exemplo, a cidade de General Carneiro poderá ter 20% de acréscimo na pluviosidade e Palmas poderá ter 18%.
A proposta do projeto é avaliar os riscos gerados pelo aquecimento global às populações nas cinco regiões do país e criar um software para mensurar a vulnerabilidade humana às mudanças do clima, conforme cada município. Estavam presentes ao evento, representantes do Ministério do Meio Ambiente e da Defesa Civil do Paraná; técnicos da Fiocruz; pesquisadores e ONGs.