Paraná faz maior investimento para prevenção de desastres naturais 10/06/2014 - 17:27
Radar Meteorológico de alta tecnologia, instalado em Cascavel, região oeste do Paraná.Cascavel, 10-04-14.Foto: Arnaldo Alves / ANPr.
Além de iniciativas para apoiar as vítimas das enchentes, o Governo do Paraná tem uma série de investimentos programados e em execução para que os paranaenses tenham conhecimento antecipado da ocorrência de eventos climáticos severos e assim possam se proteger a tempo.
O Estado está investindo R$ 80 milhões no Programa de Fortalecimento da Gestão de Riscos e Desastres e mais R$ 120 milhões no Programa de Gestão Sustentável de Microbacias. “Com apoio do Banco Mundial e por determinação do governador Beto Richa esse é o maior investimento que o Paraná já fez em prevenção e resposta a desastres ambientais”, afirma o secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Antonio Caetano de Paula Jr.
Entre os investimentos já realizados estão a aquisição de 100 estações hidrométricas automáticas, conectadas a satélites, para monitorar o nível dos rios (R$ 2,4 milhões); a compra de 15 estações meteorológicas avançadas, conectadas a satélites, para monitorar chuvas e ventos (R$ 500 mil) e de um supercomputador para melhorar os modelos de previsão de chuvas (R$ 1,2 milhão), além do desenvolvimento de modelos matemáticos para aumentar a precisão da previsão de chuvas e relacioná-las com as enchentes (R$ 1,5 milhão).
Em abril, o governador Beto Richa inaugurou um novo radar do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), instalado em Cascavel. Com tecnologia de ponta, o equipamento custou R$ 9 milhões e assegurou um salto de qualidade na previsão de chuvas e ventos, bem como na detecção de eventos severos como granizo, tempestades e vendavais para a região Oeste do Paraná.
O novo radar integra a Rede Paranaense de Monitoramento Hidrometereológico (REPAMH), que está sendo instalada no Estado e que disponibilizará dados meteorológicos em tempo real, além do monitoramento do nível dos rios em todas as bacias hidrográficas do Paraná e da quantidade de chuva. A Rede integra o Programa de Fortalecimento da Gestão de Riscos e Desastres Naturais (SIGRisco), lançado pelo governador em junho de 2013.
Nos próximos 30 dias será definida licitação internacional para aquisição de dois radares para tornar mais precisa a previsão do clima (R$ 7 milhões). Nesse prazo também serão liberados recursos para operação e manutenção da Rede Paranaense de Monitoramento do Clima (R$ 2 milhões). Serão lançadas licitações para montagem de uma sala de situação que vai melhorar a previsão climática e acelerar a resposta a desastres (R$ 2,5 milhões), implantar Centros Regionais de Monitoramento de Desastres em todas as regiões do Paraná (950 mil) e comprar Veículos Aéreos Não Tripulados (R$ 200 mil) e sete Estações de Monitoramento Atmosférico (R$ 6 milhões). “Esses importantes equipamentos só não foram adquiridos antes porque o governo federal barrou por dois anos os empréstimos do Banco Mundial ao Paraná”, explica o secretário estadual do Meio Ambiente.
Outras medidas já tomadas são a elaboração do Plano Estadual de Proteção e Defesa Civil, a implantação do Conselho Estadual de Proteção e Defesa Civil, a realização do 1º Inventário Paranaense de Emissões de Gases do Efeito Estufa, que tem investimentos de R$ 800 mil e deve estar concluído em outubro deste ano.
Também em andamento, o Programa Bioclima incentiva a preservação da cobertura florestal e o Programa de Gestão Integrada do Solo Rural por Microbacias, com recursos destinados a apoiar o uso ambientalmente sustentável nas propriedades rurais de 400 microbacias hidrográficas.
Este programa disponibiliza 23 tipos de ações diferentes, sendo 15 práticas individuais que devem ser feitas na propriedade e outras oito práticas de caráter coletivo que devem ser adotadas pela comunidade e envolve as áreas de Saúde, Educação e Abastecimento de Água. O secretário do Meio Ambiente explica que as iniciativas vão contribuir para reduzir os alagamentos causados pelo crescimento urbano sobre áreas inapropriadas e por causa da destruição da mata ciliar e compactação do solo na área agrícola.
ESTRADA COM ARAUCÁRIAS - O programa Estrada com Araucárias incentiva as empresas a investir no plantio do pinheiro do Paraná para capturar carbono e criar barreiras ao escoamento superficial da água da chuva. Debatido em audiências públicas nas principais cidades do Paraná, o Zoneamento Ecológico-Econômico do Paraná vai orientar o uso do solo e deve estar pronto em novembro deste ano.
Além de iniciativas para apoiar as vítimas das enchentes, o Governo do Paraná tem uma série de investimentos programados e em execução para que os paranaenses tenham conhecimento antecipado da ocorrência de eventos climáticos severos e assim possam se proteger a tempo.
O Estado está investindo R$ 80 milhões no Programa de Fortalecimento da Gestão de Riscos e Desastres e mais R$ 120 milhões no Programa de Gestão Sustentável de Microbacias. “Com apoio do Banco Mundial e por determinação do governador Beto Richa esse é o maior investimento que o Paraná já fez em prevenção e resposta a desastres ambientais”, afirma o secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Antonio Caetano de Paula Jr.
Entre os investimentos já realizados estão a aquisição de 100 estações hidrométricas automáticas, conectadas a satélites, para monitorar o nível dos rios (R$ 2,4 milhões); a compra de 15 estações meteorológicas avançadas, conectadas a satélites, para monitorar chuvas e ventos (R$ 500 mil) e de um supercomputador para melhorar os modelos de previsão de chuvas (R$ 1,2 milhão), além do desenvolvimento de modelos matemáticos para aumentar a precisão da previsão de chuvas e relacioná-las com as enchentes (R$ 1,5 milhão).
Em abril, o governador Beto Richa inaugurou um novo radar do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), instalado em Cascavel. Com tecnologia de ponta, o equipamento custou R$ 9 milhões e assegurou um salto de qualidade na previsão de chuvas e ventos, bem como na detecção de eventos severos como granizo, tempestades e vendavais para a região Oeste do Paraná.
O novo radar integra a Rede Paranaense de Monitoramento Hidrometereológico (REPAMH), que está sendo instalada no Estado e que disponibilizará dados meteorológicos em tempo real, além do monitoramento do nível dos rios em todas as bacias hidrográficas do Paraná e da quantidade de chuva. A Rede integra o Programa de Fortalecimento da Gestão de Riscos e Desastres Naturais (SIGRisco), lançado pelo governador em junho de 2013.
Nos próximos 30 dias será definida licitação internacional para aquisição de dois radares para tornar mais precisa a previsão do clima (R$ 7 milhões). Nesse prazo também serão liberados recursos para operação e manutenção da Rede Paranaense de Monitoramento do Clima (R$ 2 milhões). Serão lançadas licitações para montagem de uma sala de situação que vai melhorar a previsão climática e acelerar a resposta a desastres (R$ 2,5 milhões), implantar Centros Regionais de Monitoramento de Desastres em todas as regiões do Paraná (950 mil) e comprar Veículos Aéreos Não Tripulados (R$ 200 mil) e sete Estações de Monitoramento Atmosférico (R$ 6 milhões). “Esses importantes equipamentos só não foram adquiridos antes porque o governo federal barrou por dois anos os empréstimos do Banco Mundial ao Paraná”, explica o secretário estadual do Meio Ambiente.
Outras medidas já tomadas são a elaboração do Plano Estadual de Proteção e Defesa Civil, a implantação do Conselho Estadual de Proteção e Defesa Civil, a realização do 1º Inventário Paranaense de Emissões de Gases do Efeito Estufa, que tem investimentos de R$ 800 mil e deve estar concluído em outubro deste ano.
Também em andamento, o Programa Bioclima incentiva a preservação da cobertura florestal e o Programa de Gestão Integrada do Solo Rural por Microbacias, com recursos destinados a apoiar o uso ambientalmente sustentável nas propriedades rurais de 400 microbacias hidrográficas.
Este programa disponibiliza 23 tipos de ações diferentes, sendo 15 práticas individuais que devem ser feitas na propriedade e outras oito práticas de caráter coletivo que devem ser adotadas pela comunidade e envolve as áreas de Saúde, Educação e Abastecimento de Água. O secretário do Meio Ambiente explica que as iniciativas vão contribuir para reduzir os alagamentos causados pelo crescimento urbano sobre áreas inapropriadas e por causa da destruição da mata ciliar e compactação do solo na área agrícola.
ESTRADA COM ARAUCÁRIAS - O programa Estrada com Araucárias incentiva as empresas a investir no plantio do pinheiro do Paraná para capturar carbono e criar barreiras ao escoamento superficial da água da chuva. Debatido em audiências públicas nas principais cidades do Paraná, o Zoneamento Ecológico-Econômico do Paraná vai orientar o uso do solo e deve estar pronto em novembro deste ano.