Estudo vai mapear o fundo do Lago Igapó 03/06/2013 - 12:00

A secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos , Luiz Eduardo Cheida, anunciou nesta quarta-feira (29), em Londrina, que o Governo do Estado começou um estudo no Lago Igapó, visando a ações futuras para acabar com problemas de poluição, assoreamento e transbordamento.

Os Lagos 1, 2 e 3 encontram-se assoreados e recebem toda a poluição difusa da bacia, além de esgoto sanitário ligado clandestinamente na rede de galerias pluviais. Isso tudo deteriora a condição de salubridade do Igapó, diminuindo seu volume de armazenagem.

A pesquisa vai mapear o conjunto de lagos – 1, 2 e 3 – com ajuda de um barco equipado com sonar/ecobatímetro e com este trabalho será possível detectar as condições do fundo do Lago Igapó – tipo de material de assoreamento, quantidade de materiais, situação e localização de cada poluente.

ESTUDO – Desde o começo do ano os técnicos do Instituto das Águas do Paraná (Aguasparaná) e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e recursos Hídricos (SEMA) discutem a questão do Lago Igapó e a conclusão foi da necessidade de um estudo de engenharia que aponte a real situação do fundo do Lago – mapeando tudo que lá está depositado. O estudo se transformará em projeto indicando a melhor metodologia para execução de futuras ações a serem desenvolvidas para solucionar o problema do Igapó.

Segundo o secretário Cheida, esta é a primeira vez que o Igapó será mapeado em toda sua extensão : "É uma iniciativa pioneira do governador Beto Richa, através da SEMA e o Igapó - cartão postal de Londrina - merece toda a atenção do Estado, no sentido de preserva-lo. Vamos fazer este diagnóstico e juntos – Governo do Paraná e Prefeitura Municipal de Londrina – buscarmos a melhor solução. Vamos inclusive conclamar a iniciativa privada para este trabalho que reverterá em benefício da cidade”.

O prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff, acompanhou o anúncio da Secretaria e afirmou que a recuperação do Igapó é um compromisso e que a partir deste trabalho de pesquisa serão definidas as próximas etapas do projeto: “Vamos dimensionar e aí desenvolver estratégias, inclusive financeiras, para darmos sequência na recuperação do lago”.

A empresa responsável pelo estudo do Lago Igapó é a RDR, de Curitiba, que foi escolhida depois de licitação do Governo do Estado. O trabalho de mapeamento será acompanhado pelo Aguasparaná e segundo o presidente da instituição, Márcio Nunes, o prazo é de 120 dias. “Vamos encerrar esta etapa do trabalho com uma audência pública, onde apresentaremos o resultado da pesquisa, que será um grande diagnóstico do Igapó com indicação de ações para recuperação do conjunto de lagos”.


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