Governo do Estado e Fundação O Boticário quantificam benefícios gerados por áreas protegidas 25/09/2015 - 16:26

A Fundação Grupo o Boticário de Proteção à Natureza, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) vão quantificar os benefícios econômicos e sociais gerados por unidades de conservação, como os parques estaduais. A cooperação foi assinada nesta quinta-feira (24), no VII Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, em Curitiba.

Para o secretário de Estado do Meio Ambiente do Paraná, Ricardo Soavinski, o trabalho vai agregar ainda mais valor aos serviços prestados pelas unidades de conservação. “Elas já se justificam apenas pelas paisagens e biodiversidade que protegem. Os estudos vão comprovar, com método aplicado, que essas áreas são fortes ativos para o desenvolvimento, e não entraves”, disse Soavinski.

A iniciativa de medir os dois valores é uma maneira de aproximar a sociedade das áreas de conservação. “É uma união de esforços para mostrar à população a importância das unidades de conservação para a sociedade”, disse a diretora-executiva da Fundação, Malu Nunes.

Pelo acordo, o IAP indicará as áreas em que o trabalho de valoração será feito. Curitiba também assinou cooperação com o mesmo objetivo.

GERENTES DE PARQUES - O Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, que termina nesta sexta-feira (25), serviu também para reunir os gerentes de parques e de outras categorias de áreas preservadas pelo Estado, que estão sob os cuidados do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Soavinski abordou temas como ampliação de parques, projetos de educação ambiental e questões administrativas.

O Paraná tem 68 Unidades de Conservação e 28 delas são abertas à visitação pública. “Desde o início do ano percorro alguns parques, e o que mais tem me impressionado, além das belas paisagens que elas abrigam, é a dedicação e o zelo dos gestores”, disse Soavinski.

O secretário pediu uma atenção especial às áreas de Faxinais, tanto pela necessidade de valorização da cultura tradicional e de baixo impacto ambiental, como pelo potencial de preservação de biodiversidade que elas representam para o Estado.

Os faxinais são comunidades tradicionais camponesas do Centro-Sul do Paraná, que têm um modo de vida relacionado à Floresta com Araucária e pelo uso comum da terra.

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