IAP aumenta receita e reduz despesas em 2011 12/12/2011 - 14:50

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O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) reduziu em 30% os gastos com contas fixas (água, luz, telefone, combustível e diárias) e ampliou em 15%, em média, a receita oriunda de taxas ambientais e multas. Os dados referem-se ao período janeiro-novembro, em comparação com o mesmo período do ano passado, e constam do relatório financeiro do órgão, que acaba de ser concluído.

O maior aumento de arrecadação foi registrado nas taxas por serviços ambientais prestados. Esses valores são cobrados para a emissão de documentos, como certidão negativa, ou protocolos de processos de licenciamento ambiental. É importante lembrar que não foram feitos reajustes nos valores das taxas e multas com relação aos anos anteriores.

“Esse aumento mostra que o IAP teve mais entrada e saída de processos em 2011. Os funcionários têm se dedicado para atender a sociedade com mais agilidade e eficiência, seja na hora de encaminhar multas para a execução ou emitir licenciamentos ambientais”, disse o diretor financeiro do IAP, Antenor de Matos Pinheiro.

Pinheiro diz que a economia de gastos foi obtida com maior controle e racionalização. “O instituto não deixou de produzir. Apenas foram cortados os excessos em cada setor. Também foram sanados alguns vazamentos, curto-circuitos que desperdiçavam o dinheiro público”, disse.

Segundo a contadora da diretoria financeira, Eliane das Graças Nahhas, em dezembro de 2010 verificou-se um déficit de 60% nas contas do IAP, que só conseguiria honrar 40% dos seus compromissos financeiros. “Naquela data, o disponível (saldo financeiro em banco, excluindo-se as medidas compensatórias, recurso que só pode ser aplicado nas Unidades de Conservação) contabilizava R$ 1.319.256,06, contra um passivo (empenhos emitidos e ainda com saldo para pagamento) de R$ 3.441.777,59”, afirmou.

Em 31 de outubro deste ano os números mostraram que a situação financeira do Instituto se inverteu e o saldo positivo nas contas bancárias chegou a 25%. A economia mais significativa aconteceu na área de manutenção dos veículos, embarcações e motos oficiais, que chegou a 39%.

Para o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto, os resultados positivos devem-se ao esforço de todos os funcionários para fazer do órgão uma instituição séria e com credibilidade. “Esses números refletem uma relação de confiança entre as diretorias e funcionários do órgão. Ninguém faz economia e aumenta a receita sozinho. É um trabalho coletivo e o reconhecimento deve ser feito a todos, principalmente à diretoria financeira, ao ordenar pagamentos atrasados e correr atrás de recursos que pudessem auxiliar de alguma forma para o equilíbrio do caixa”, disse.