Indígenas terão representante no Conselho Estadual do Meio Ambiente 17/04/2014 - 15:34
O artigo 226 da Constituição Estadual do Paraná diz que "as terras, as tradições, usos e costumes dos grupos indígenas do Estado integram o seu patrimônio cultural e ambiental, e como tais serão protegidos". É por isso que o indigenista Edívio Batistelli luta há cerca de 30 anos. Esta semana, ele reuniu-se com o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Antonio Caetano de Paula Júnior, e representantes dos grupos Kaingangue e Guarani, para definir a designação de um indígena para integrar o Conselho Estadual do Meio Ambiente. "Pela primeira vez na história, teremos um indígena participando diretamente das discussões no Conselho, onde poderão defender seus interesses e pontos de vista", afirma o secretário.
Participaram do encontro os indígenas João Carlos Mader (kaingangue) e Marciano Rodrigues (guarani). Um dos dois vai ocupar um assento no Conselho. O secretário vai convocar representantes de aldeias e organizações para discutir uma política pública de meio ambiente para as sociedades indígenas do Estado. "Esse primeiro contato foi muito bom. Vimos que realmente o secretário está disposto a ajudar e se empenhar no que for preciso nas questões relacionadas aos índios. Esperamos poder definir medidas complementares como o sequestro de carbono em áreas indígenas e a disponibilização do Bolsa Floresta para aquelas famílias que vivem do extrativismo", disse Batistelli.
Caetano de Paula se comprometeu a fazer reuniões regularmente com grupos de índios que queiram entender um pouco dos projetos e programas desenvolvidos pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Assuntos que podem ser aplicados nas comunidades, como educação ambiental e destinação de resíduos sólidos.
De acordo com Edívio Batistelli, os indígenas paranaenses têm o que comemorar neste 19 de abril. "Essa é uma das épocas mais difíceis para as sociedades indígenas. Claro que sempre tem as coisas positivas. No Paraná por exemplo, podemos comemorar a presença dos índios nas Universidades e no mercado de trabalho, o aumento das escolas indígenas e também o uso do ICMS Ecológico", afirma.
Participaram do encontro os indígenas João Carlos Mader (kaingangue) e Marciano Rodrigues (guarani). Um dos dois vai ocupar um assento no Conselho. O secretário vai convocar representantes de aldeias e organizações para discutir uma política pública de meio ambiente para as sociedades indígenas do Estado. "Esse primeiro contato foi muito bom. Vimos que realmente o secretário está disposto a ajudar e se empenhar no que for preciso nas questões relacionadas aos índios. Esperamos poder definir medidas complementares como o sequestro de carbono em áreas indígenas e a disponibilização do Bolsa Floresta para aquelas famílias que vivem do extrativismo", disse Batistelli.
Caetano de Paula se comprometeu a fazer reuniões regularmente com grupos de índios que queiram entender um pouco dos projetos e programas desenvolvidos pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Assuntos que podem ser aplicados nas comunidades, como educação ambiental e destinação de resíduos sólidos.
De acordo com Edívio Batistelli, os indígenas paranaenses têm o que comemorar neste 19 de abril. "Essa é uma das épocas mais difíceis para as sociedades indígenas. Claro que sempre tem as coisas positivas. No Paraná por exemplo, podemos comemorar a presença dos índios nas Universidades e no mercado de trabalho, o aumento das escolas indígenas e também o uso do ICMS Ecológico", afirma.