NOTA DE PESAR 27/06/2013 - 09:00
Curitiba, 27 de junho de 2013
Prezados,
É com imenso pesar que recebemos a notícia do falecimento da jornalista, escritora e ambientalista Teresa Urban. O Paraná e o meio ambiente perdem uma das suas maiores defensoras e ficam um pouco menos protegidos nesta data.
Em seus quase 40 anos de luta incansável, Teresa Urban militou a favor da conservação, da proteção e do mapeamento dos remanescentes das nossas florestas. Lutou contra o desmatamento, contra o retrocesso na legislação ambiental , em prol da responsabilidade socioambiental e dos mais vulneráveis. Conquistou seguidores e despertou, em muitos, o sentimento de amor pela natureza.
Entre as suas inúmeras contribuições para área ambiental, está a criação de uma força-tarefa - envolvendo governo, Organizações Não-Governamentais (ONGs) e sociedade - na tentativa de proteger o que restou das nossas florestas com araucária e pela implementação de um projeto ecológico e econômico para impedir a derrubada da mata nativa no Paraná.
Nos disse na época: “A consciência desta urgência aconteceu entre 1999 e 2000, quando o Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira anunciou o que restava de floresta de pé".
O seu temor pela extinção das araucárias levou o Ministério de Meio Ambiente (MMA) a criar um Grupo de Trabalho em 2004 para analisar as suas áreas de ocorrência. Teresa Urban foi a campo vistoriar cada uma das regiões ameaçadas. Fez estudos e análises junto com membros do governo, de organizações não-governamentais e de centros acadêmicos.
Sugeriu a criação de oito Unidades de Conservação no Paraná e em Santa Catarina. Destas, seis foram autorizadas - durante a Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP).
Reconhecidamente seu legado é rico e deverá servir como exemplo a ser seguido pelas atuais e futuras gerações.
Luiz Eduardo Cheida, secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná
Prezados,
É com imenso pesar que recebemos a notícia do falecimento da jornalista, escritora e ambientalista Teresa Urban. O Paraná e o meio ambiente perdem uma das suas maiores defensoras e ficam um pouco menos protegidos nesta data.
Em seus quase 40 anos de luta incansável, Teresa Urban militou a favor da conservação, da proteção e do mapeamento dos remanescentes das nossas florestas. Lutou contra o desmatamento, contra o retrocesso na legislação ambiental , em prol da responsabilidade socioambiental e dos mais vulneráveis. Conquistou seguidores e despertou, em muitos, o sentimento de amor pela natureza.
Entre as suas inúmeras contribuições para área ambiental, está a criação de uma força-tarefa - envolvendo governo, Organizações Não-Governamentais (ONGs) e sociedade - na tentativa de proteger o que restou das nossas florestas com araucária e pela implementação de um projeto ecológico e econômico para impedir a derrubada da mata nativa no Paraná.
Nos disse na época: “A consciência desta urgência aconteceu entre 1999 e 2000, quando o Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira anunciou o que restava de floresta de pé".
O seu temor pela extinção das araucárias levou o Ministério de Meio Ambiente (MMA) a criar um Grupo de Trabalho em 2004 para analisar as suas áreas de ocorrência. Teresa Urban foi a campo vistoriar cada uma das regiões ameaçadas. Fez estudos e análises junto com membros do governo, de organizações não-governamentais e de centros acadêmicos.
Sugeriu a criação de oito Unidades de Conservação no Paraná e em Santa Catarina. Destas, seis foram autorizadas - durante a Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP).
Reconhecidamente seu legado é rico e deverá servir como exemplo a ser seguido pelas atuais e futuras gerações.
Luiz Eduardo Cheida, secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná