Paraná retira do campo 98% de embalagens vazias de agrotóxico 22/03/2016 - 11:50
O Paraná é um dos campões no país em recolhimento de embalagens vazias de agrotóxico. No ano passado, produtores, fabricantes de fertilizantes e comerciantes, com apoio do Governo do Estado, garantiram que mais de 6 mil toneladas de embalagens usadas no campo fossem devolvidas e tratadas, evitando problemas ambientais maiores e com a saúde da população. O montante é quase 16% a mais que no ano anterior (2014).
As 6,1 mil toneladas representam 98% do total do que é comercializado de defensivos agrícolas no estado. O relatório de recolhimento foi entregue nesta quarta-feira (23) à Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev).
“Parece pouco, mas na prática os 2% que faltam significa 120 toneladas que ainda precisam ser destinadas adequadamente, e pra isso acontecer todos os agricultores devem se comprometer em devolver as embalagens após o uso. O serviço de recolhimento está à disposição para ser usado”, disse o secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Ricardo Soavinski.
O governo do Estado, por meio do Instituto das Águas do Paraná, órgão vinculado a Sema, mantém parceria com o Inpev para recolhimento, processamento e destinação para reciclagem de embalagens vazias de agrotóxico. “Vamos perseguir o objetivo de chegar aos 100% e retirar a totalidade”, disse o presidente do Inpev, disse João Cesar Rando.
Essa cadeia, conhecida logística reversa, tornou-se uma obrigação para o setor em 2002. Desde que os segmentos envolvidos na cadeia conseguiram organizar um sistema para recolhimento e tratamento dessas embalagens. No Paraná, o Inpev mantém 65 postos fixos de recolhimento e 13 centrais de recebimento e processamento, para onde são enviadas todas as embalagens recolhidas no estado.
O destino final das embalagens é a reciclagem, 90%, e o restante para a incineração em fornos licenciados. Com a reciclagem, uma parte do material vira novas embalagens agroquímicas e também conduítes.
Funcionamento: O programa, gerenciado pelo Inpev, se baseia na responsabilidade compartilhada entre agricultores, indústria, canais de distribuição e poder público. Antes de devolver no local indicado pelos revendedores, o agricultor deve lavar três vezes a embalagem, técnica mais conhecida como tríplice lavagem.
Na sequência entra a parte dos revendedores e fabricantes, que recolhem, armazenam e enviam o material para a reciclagem ou incineração controlada. O Governo do Estado treina e capacita agricultores, técnicos, estudantes e outros envolvidos no sistema de recolhimento das embalagens. São mais 7 mil pessoas treinadas e capacitadas no estado.
As 6,1 mil toneladas representam 98% do total do que é comercializado de defensivos agrícolas no estado. O relatório de recolhimento foi entregue nesta quarta-feira (23) à Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev).
“Parece pouco, mas na prática os 2% que faltam significa 120 toneladas que ainda precisam ser destinadas adequadamente, e pra isso acontecer todos os agricultores devem se comprometer em devolver as embalagens após o uso. O serviço de recolhimento está à disposição para ser usado”, disse o secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Ricardo Soavinski.
O governo do Estado, por meio do Instituto das Águas do Paraná, órgão vinculado a Sema, mantém parceria com o Inpev para recolhimento, processamento e destinação para reciclagem de embalagens vazias de agrotóxico. “Vamos perseguir o objetivo de chegar aos 100% e retirar a totalidade”, disse o presidente do Inpev, disse João Cesar Rando.
Essa cadeia, conhecida logística reversa, tornou-se uma obrigação para o setor em 2002. Desde que os segmentos envolvidos na cadeia conseguiram organizar um sistema para recolhimento e tratamento dessas embalagens. No Paraná, o Inpev mantém 65 postos fixos de recolhimento e 13 centrais de recebimento e processamento, para onde são enviadas todas as embalagens recolhidas no estado.
O destino final das embalagens é a reciclagem, 90%, e o restante para a incineração em fornos licenciados. Com a reciclagem, uma parte do material vira novas embalagens agroquímicas e também conduítes.
Funcionamento: O programa, gerenciado pelo Inpev, se baseia na responsabilidade compartilhada entre agricultores, indústria, canais de distribuição e poder público. Antes de devolver no local indicado pelos revendedores, o agricultor deve lavar três vezes a embalagem, técnica mais conhecida como tríplice lavagem.
Na sequência entra a parte dos revendedores e fabricantes, que recolhem, armazenam e enviam o material para a reciclagem ou incineração controlada. O Governo do Estado treina e capacita agricultores, técnicos, estudantes e outros envolvidos no sistema de recolhimento das embalagens. São mais 7 mil pessoas treinadas e capacitadas no estado.