Secretário do Meio Ambiente divulga nota de pesar pelo falecimento de Teresa Urban 27/06/2013 - 12:20
O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, emitiu nesta quinta-feira (27) uma nota de pesar pelo falecimento da jornalista e ambientalista Teresa Urban, ocorrido por volta das 22h50 desta quarta-feira (26).
"O Paraná e o meio ambiente perdem uma das suas maiores defensoras e ficam um pouco menos protegidos nesta data", disse Cheida.
No documento, Cheida lembrou parte da trajetória de Teresa Urban e de sua contribuição para a área ambiental. "Em seus quase 40 anos de luta incansável, Teresa Urban militou a favor da conservação, da proteção e do mapeamento dos remanescentes das nossas florestas. Lutou contra o desmatamento, contra o retrocesso na legislação ambiental, em prol da responsabilidade socioambiental e dos mais vulneráveis. Conquistou seguidores e despertou, em muitos, o sentimento de amor pela natureza", completou Cheida.
O secretário do Meio Ambiente destacou a dedicação de Teresa Urban para criação de uma força-tarefa, envolvendo governo, Organizações Não-Governamentais (ONGs) e sociedade na tentativa de proteger os remanescente de floresta com araucária em todo o Estado e para implementação de um projeto ecológico e econômico na tentativa de impedir a derrubada da mata nativa no Paraná.
"O seu temor pela extinção das araucárias levou o Ministério de Meio Ambiente (MMA) a criar um Grupo de Trabalho, em 2004, para analisar as suas áreas de ocorrência e sugerir a criação de oito Unidades de Conservação no Paraná e em Santa Catarina. Destas, seis foram autorizadas - durante a Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP)", informou.
"Reconhecidamente seu legado é rico e deverá servir como exemplo a ser seguido pelas atuais e futuras gerações", finaliza Cheida.
TRAJETÓRIA - Teresa Urban nasceu em Curitiba, em 1946, e se formou em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Foi militante na Ação Católica e em grupos de resistência à ditadura militar, como a AP (Ação Popular) e a Polop (Política Operária). Presa no final da década de 1960, exilou-se no Chile entre 1970 e 1972. Mais tarde, disse ter sido torturada quando foi interrogada pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury, um dos mais conhecidos agentes da repressão durante a ditadura militar brasileira.
Iniciou a carreira de jornalista na década de 1970. Trabalhou no jornal semanal "Voz do Paraná", na revista "Veja", nas sucursais de "O Estado de S. Paulo" e "Jornal do Brasil" em Curitiba e no jornal "Folha de Londrina", onde foi diretora de redação.
Seu primeiro livro, "Boias-frias — Vista Parcial", foi lançado em 1984. Desde então foram mais de 20 obras.
LEIA AQUI A NOTA DE PESAR
"O Paraná e o meio ambiente perdem uma das suas maiores defensoras e ficam um pouco menos protegidos nesta data", disse Cheida.
No documento, Cheida lembrou parte da trajetória de Teresa Urban e de sua contribuição para a área ambiental. "Em seus quase 40 anos de luta incansável, Teresa Urban militou a favor da conservação, da proteção e do mapeamento dos remanescentes das nossas florestas. Lutou contra o desmatamento, contra o retrocesso na legislação ambiental, em prol da responsabilidade socioambiental e dos mais vulneráveis. Conquistou seguidores e despertou, em muitos, o sentimento de amor pela natureza", completou Cheida.
O secretário do Meio Ambiente destacou a dedicação de Teresa Urban para criação de uma força-tarefa, envolvendo governo, Organizações Não-Governamentais (ONGs) e sociedade na tentativa de proteger os remanescente de floresta com araucária em todo o Estado e para implementação de um projeto ecológico e econômico na tentativa de impedir a derrubada da mata nativa no Paraná.
"O seu temor pela extinção das araucárias levou o Ministério de Meio Ambiente (MMA) a criar um Grupo de Trabalho, em 2004, para analisar as suas áreas de ocorrência e sugerir a criação de oito Unidades de Conservação no Paraná e em Santa Catarina. Destas, seis foram autorizadas - durante a Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP)", informou.
"Reconhecidamente seu legado é rico e deverá servir como exemplo a ser seguido pelas atuais e futuras gerações", finaliza Cheida.
TRAJETÓRIA - Teresa Urban nasceu em Curitiba, em 1946, e se formou em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Foi militante na Ação Católica e em grupos de resistência à ditadura militar, como a AP (Ação Popular) e a Polop (Política Operária). Presa no final da década de 1960, exilou-se no Chile entre 1970 e 1972. Mais tarde, disse ter sido torturada quando foi interrogada pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury, um dos mais conhecidos agentes da repressão durante a ditadura militar brasileira.
Iniciou a carreira de jornalista na década de 1970. Trabalhou no jornal semanal "Voz do Paraná", na revista "Veja", nas sucursais de "O Estado de S. Paulo" e "Jornal do Brasil" em Curitiba e no jornal "Folha de Londrina", onde foi diretora de redação.
Seu primeiro livro, "Boias-frias — Vista Parcial", foi lançado em 1984. Desde então foram mais de 20 obras.
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