Técnicos visitam propriedades para última fase do inventário florestal 21/09/2016 - 15:50
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos orienta proprietários rurais das regiões Metropolitana de Curitiba, Sudoeste e dos Campos Gerais sobre o início da terceira fase do Inventário Florestal. A partir de 3 de outubro, técnicos contratados pela empresa Krüger Florestal começam o trabalho de campo e vão visitar cerca de 640 propriedades públicas e particulares em mais de 100 municípios destas regiões.
O inventário é um levantamento detalhado sobre a quantidade e qualidade das florestas e, no Paraná, está em elaboração em três fases. Esta é a última etapa do trabalho no Estado. Os técnicos farão coleta de dados e de amostras necessárias, serviço contratado pelo Governo do Estado para saber a situação da qualidade das florestas paranaenses.
Até 1° de outubro, os técnicos farão os contatos prévios e agendamento das visitas com os proprietários. “Quando começarem as visitas no campo, eles estarão devidamente identificados com uniformes, crachás e os carros terão adesivos da empresa”, explica a coordenadora do Inventário Florestal na Secretaria, Gracie Abad Maximiano.
Nesta etapa do trabalho serão analisados 161 pontos determinados pelo Serviço Florestal Brasileiro. Cada ponto tem um raio de 20 quilômetros quadrados e, para as análises, a visita dentro da propriedade deve durar de um a dois dias.
Os técnicos vão contar, medir e colher dados das condições de cada árvore num raio de 100 metros dentro de cada propriedade abrangida. “Não se trata, de forma alguma, de qualquer tipo de fiscalização. É um trabalho puramente científico e a escolha do local não tem relação com a propriedade, foi uma escolha aleatória”, disse Andres Krüger, presidente da empresa.
INVENTÁRIO - O Governo do Estado inicia a terceira e última fase do Inventário Florestal. No Paraná, foi feita uma cooperação entre o Estado e o Ministério do Meio Ambiente para elaboração do trabalho por meio do Serviço Florestal Brasileiro e as secretarias estaduais do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e da Agricultura e do Abastecimento.
O investimento nesta última etapa é de R$ 950 mil, recursos do Bando Mundial, dentro do Projeto Multissetorial.
HISTÓRICO - Na primeira das três fases foram coletados dados em 151 pontos das regiões Centro-Sul, Centro Ocidental e Sudoeste do Paraná, que somam 1,2 milhão metros quadrados de floresta. Na segunda etapa, foram analisados outros 237 locais nas regiões Noroeste, Norte Central, Norte Pioneiro e Oeste. Com as coletas em mais 161 pontos nesta terceira fase, o inventário englobará 550 pontos e uma área de 4,3 milhões de metros quadrados de florestas de todo o Estado.
Nas duas primeiras fases, o Inventário do Estado foi executado pelo Serviço Florestal Brasileiro, em cooperação com a Secretaria do Meio Ambiente e o Instituto Ambiental do Paraná. A conclusão do estudo trará benefícios para a produção científica, fortalecendo a gestão florestal, possibilitando a melhoria do manejo florestal comunitário e familiar e permitindo o uso sustentável dos recursos florestais e a recuperação das florestas.
METODOLOGIA - Diferente dos inventários feitos anteriormente no Estado, que usaram imagens de satélite, este adota escala em tamanho real, método é usado internacionalmente. É o mesmo adotado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) para fazer um inventário das florestas do mundo todo.
A elaboração do Inventário Florestal do Estado conta com apoio da Universidade Federal do Paraná. A análise da paisagem é feita pela Embrapa Florestas e a identificação do material botânico pelo Museu Botânico de Curitiba.
O inventário é um levantamento detalhado sobre a quantidade e qualidade das florestas e, no Paraná, está em elaboração em três fases. Esta é a última etapa do trabalho no Estado. Os técnicos farão coleta de dados e de amostras necessárias, serviço contratado pelo Governo do Estado para saber a situação da qualidade das florestas paranaenses.
Até 1° de outubro, os técnicos farão os contatos prévios e agendamento das visitas com os proprietários. “Quando começarem as visitas no campo, eles estarão devidamente identificados com uniformes, crachás e os carros terão adesivos da empresa”, explica a coordenadora do Inventário Florestal na Secretaria, Gracie Abad Maximiano.
Nesta etapa do trabalho serão analisados 161 pontos determinados pelo Serviço Florestal Brasileiro. Cada ponto tem um raio de 20 quilômetros quadrados e, para as análises, a visita dentro da propriedade deve durar de um a dois dias.
Os técnicos vão contar, medir e colher dados das condições de cada árvore num raio de 100 metros dentro de cada propriedade abrangida. “Não se trata, de forma alguma, de qualquer tipo de fiscalização. É um trabalho puramente científico e a escolha do local não tem relação com a propriedade, foi uma escolha aleatória”, disse Andres Krüger, presidente da empresa.
INVENTÁRIO - O Governo do Estado inicia a terceira e última fase do Inventário Florestal. No Paraná, foi feita uma cooperação entre o Estado e o Ministério do Meio Ambiente para elaboração do trabalho por meio do Serviço Florestal Brasileiro e as secretarias estaduais do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e da Agricultura e do Abastecimento.
O investimento nesta última etapa é de R$ 950 mil, recursos do Bando Mundial, dentro do Projeto Multissetorial.
HISTÓRICO - Na primeira das três fases foram coletados dados em 151 pontos das regiões Centro-Sul, Centro Ocidental e Sudoeste do Paraná, que somam 1,2 milhão metros quadrados de floresta. Na segunda etapa, foram analisados outros 237 locais nas regiões Noroeste, Norte Central, Norte Pioneiro e Oeste. Com as coletas em mais 161 pontos nesta terceira fase, o inventário englobará 550 pontos e uma área de 4,3 milhões de metros quadrados de florestas de todo o Estado.
Nas duas primeiras fases, o Inventário do Estado foi executado pelo Serviço Florestal Brasileiro, em cooperação com a Secretaria do Meio Ambiente e o Instituto Ambiental do Paraná. A conclusão do estudo trará benefícios para a produção científica, fortalecendo a gestão florestal, possibilitando a melhoria do manejo florestal comunitário e familiar e permitindo o uso sustentável dos recursos florestais e a recuperação das florestas.
METODOLOGIA - Diferente dos inventários feitos anteriormente no Estado, que usaram imagens de satélite, este adota escala em tamanho real, método é usado internacionalmente. É o mesmo adotado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) para fazer um inventário das florestas do mundo todo.
A elaboração do Inventário Florestal do Estado conta com apoio da Universidade Federal do Paraná. A análise da paisagem é feita pela Embrapa Florestas e a identificação do material botânico pelo Museu Botânico de Curitiba.